Folia de Rua

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Apoio financeiro à prévia carnavalesca realizada anualmente na semana que antecede o carnaval pela Associação Folia de Rua com a participação de 43 blocos carnavalescos em diversos pontos da cidade e que conta com a permanente parceria da PMJP através da FUNJOPE.

Descrição

Nem sempre o período carnavalesco de João Pessoa foi sinônimo de grandes blocos e arrastões das prévias. Na segunda metade da década de 1980, o carnaval de rua e de clubes de João Pessoa enfrentava um completo declínio. Setores da classe média eram atraídos, nesse período, pelo carnaval de Recife e Olinda, que começavam a repercutir fortemente no país tanto quanto já eram consagrados os carnavais de Salvador e do Rio de Janeiro. Restava a resistência do Carnaval Tradição, uma iniciativa das camadas populares, formado pelas escolas de samba, tribos indígenas, blocos de orquestras e troças, que mantinha seu desfile durante o calendário oficial do carnaval.

Foi na terça-feira do carnaval de 1986 que a professora de literatura Vitória Lima e o empresário Antônio Glauberto decidiram sair pelas ruas para brincar a festa que não existia mais na cidade. “Nos demos conta de que o carnaval estava acabando e que não tínhamos visto nem a cor de uma festa”, conta a professora, que usou como pretexto o aniversário de sete anos do seu filho Thiago de Lima.

Valéria e Glauberto foram às ruas de Miramar com o que tinham em casa: panelas, latas e tudo que pudesse fazer barulho estavam nas mãos dos convidados da festa, que nada mais eram do que artistas da terra, professores e jornalistas. “Neste período a cidade ficava deserta, e no bairro à noite ninguém conseguia dormir com uma quantidade imensa de muriçocas, pois o bairro do Miramar fica muito perto do Rio Jaguaribe”, lembrou. A festa foi tão animada que o grupo decidiu sair no ano seguinte com um bloco organizado, surgindo em 1987 o Muriçocas do Miramar.

Com o tempo, vários outros pequenos blocos foram surgindo. A ideia era sempre a mesma: um grupo de amigos e muita animação. Uma dezena de agremiações foram se agregando ao Muriçocas, como as Virgens de Tambaú, que também tinham surgido em 1987, e o Cafuçu, em 1990.

Inicialmente, os grandes encontros de blocos eram concentrados sempre nos bairros do Cabo Branco, Miramar e Tambaú. A paixão pelo carnaval e pela cidade fez florescer a ideia da agitadora cultural Ednamay Cirilo, que criou o Anjo Azul, primeiro bloco no Centro Histórico da Capital. “O objetivo era de espalhar a alegria do carnaval com a magia que os símbolos e monumentos do Centro Histórico proporcionam a quem passa por suas ruas. Foi o empuxo que o bairro precisava para revitalizar o turismo cultural, e mostrar a cidade da gente através do bloco”, conta Ednamay.

A Associação Folia de Rua surgiu em 1996, com o objetivo de organizar os blocos que resgatavam o carnaval da cidade. Segundo o coordenador de comunicação da Associação Folia de Rua, Jairo Pessoa, o pré-carnaval hoje com mais de 200 blocos espalhados por todos os bairros da Capital, sendo cerca de 130 cadastrados na Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb). “Isso sem contar os novos blocos que nascem todos os anos e que vão se juntando a esta grande família”, ressaltou.

Este ano, a rainha do Folia de Rua é a cantora Diana Miranda. “Fiquei muito emocionada em representar o Folia de Rua. Tenho a alma carnavalesca. Há 15 anos comando um dos trios das Muriçocas do Miramar. Eu havia viajado para fora do país e ao voltar à Paraíba cheguei como rainha”.

O pré-carnaval de João Pessoa é marcado pela simplicidade e pela liberdade de escolha do folião. Portanto, seja qual for a fantasia e o bloco escolhidos o importante é poder participar da grande festa.

Fonte: marconiblog@yahoo.com.br

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Fundação Cultural de João Pessoa - FUNJOPE

A FUNDAÇÃO CULTURAL DE JOÃO PESSOA, reconhecida abreviadamente pela sigla FUNJOPE, entidade de direito público com autonomia administrativa, financeira, técnica e funcional, dotada de patrimônio e orçamento próprios, foi criada pela Lei Municipal no. 7.852 de 24 de agosto de 1995 e regulamentada pelo Decreto nº. 2.897 de 02 de outubro de 1995.